Tubos para saneamento: o que comprar?

Tubos para saneamento: o que comprar?

Conheça 6 fatores que irão lhe ajudar no processo de compra

São muitas as informações a serem consideradas na aquisição de tubos para obras de saneamento, boa parte delas associadas à natureza das paredes da tubulação. Listamos 6 fatores que irão lhe ajudar a identificar o tubo mais adequado para atender às suas necessidades:

1. Material empregado na fabricação: É de extrema importância atentar-se sobre qual o tipo de material utilizado na tubulação, pois é o fator que dará sustentação e durabilidade ao produto. Para saber o material mais adequado é preciso levar em consideração o tipo de substância que será transportada pelos tubos e as reações que pode causar em suas paredes em longo prazo. No caso da água, dois fenômenos precisam ser levados em consideração:

Incrustação: deposição progressiva de substâncias presentes na água reduzindo o diâmetro do tubo e sua rugosidade;

Corrosão: resultado da reação entre os elementos químicos da água e do tipo de material do tubo, em alguns casos, pode chegar a causar vazamentos na tubulação. Com o passar do tempo passam a oferecer maior resistência ao escoamento da água.

Os tubos de ferro fundido ou de aço sofrem com maior frequência a ação das incrustações e corrosões. Os tubos de PVC têm baixa resistência a altas pressões e para unir tubo e conexão utiliza-se cola, podendo assim, comprometer a resistência da união com o passar do tempo, pelo desgaste do material. Por isso, os tubos de PEAD (polietileno de alta densidade) são recomendados para obras de infraestrutura de saneamento, pois além de serem extremamente resistentes a impactos externos, a união de tubo e conexão é feita através de solda, que garante a resistência e o bom funcionamento do produto com o passar do tempo.

2. Processo de fabricação: Em construções civis, é necessário que o tubo tenha alta resistência estrutural, para suportar impactos externos, e durante o processo de fabricação são realizados testes que acusam a qualidade do produto, para que ele não seja produzido com alguma característica que possa comprometer seu funcionamento. No caso dos tubos lisos de PEAD, sua configuração pode ser considerada flexível e resistente, ao menos, a um mínimo de desvio sem que seja preciso uma intervenção em sua estrutura.

3. Comprimento e número de juntas: Quanto menor for a quantidade de juntas, menor será a possibilidade de rompimento entre a ligação dos tubos. Reduzindo a quantidade de conexões, se reduz o valor da compra e consequentemente o risco de rompimentos. Por tanto, recomenda-se que a configuração da instalação dos tubos seja, sempre que possível, com a menor quantidade de conexões.

4. Técnica de assentamento: Durante o processo de instalação, existem técnicas que podem ajudar na aplicação dos tubos. É importante que o instalador atente-se a todas elas para que sejam executadas da maneira correta, colaborando para que não ocorra nenhuma intervenção no processo de funcionamento do produto.

5. Existência de revestimentos especiais: Revestimentos especiais são técnicas utilizadas para proteger e garantir a integridade do produto, assim como aumentar sua vida útil. Geralmente, utilizados para proteger o metal ou materiais sensíveis à corrosão. Os tubos de PEAD não necessitam de revestimentos especiais, pois sua matéria já possui propriedades protetoras suficientes para garantir a integridade e segurança da tubulação.

6. Medidas protetoras: Desde o processo de transportação até a instalação do produto, recomenda-se que sejam cumpridas todas as medidas que garantem a durabilidade e o bom funcionamento dos tubos. É de extrema importância que o instalador esteja acompanhado do engenheiro ou do mestre de obra para assegurar a instalação do produto da maneira correta.

Fontes: HENRIQUE, LUIZ – APOSTILA DE ESCOAMENTO E CONDUTOS FORÇADOS SIMPLES
SITE Infraestrutura Urbana