Tubulações plásticas: O que pode causar fraturas?

Tubulações plásticas: O que pode causar fraturas?

Tubos plásticos podem apresentar dois tipos de fraturas: fratura dúctil e fratura frágil.

Para a melhor compreensão dos usuários, a Peveduto selecionou abaixo alguns aspectos importantes sobre esses dois tipos de fragmentação.

Fratura Dúctil

É chamada de fratura dúctil aquela que tem como consequência um grande alongamento na estrutura do tubo. Este alongamento pode chegar até 1.000% e surge sempre na direção do esforço. Esse tipo de fratura ocorre devido ao tempo de inclinação suave da curva de regressão e está localizada antes do joelho de curvatura.

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Ilustração da fratura do tipo dúctil.

Fratura Frágil

A fratura frágil se apresenta através de microfissuras de arestas afiadas. Esse tipo de fratura acontece em função da parte inclinada da curva, localizada depois do joelho.

A deformação causada na tubulação por este tipo de fratura decorre da fadiga por tensões ambientais ou degradação do material.

A fadiga por tensões ambientais, também chamada de fissura por ESCK, é um fenômeno físico e é mais intensa do que a fadiga por desgaste do material. Este tipo de tensão ocorre em função da temperatura elevada, resfriamento durante a produção, ranhuras ou objetos que possam danificar o material na superfície do tubo.

A fratura por degradação é um fenômeno químico e acontece em consequência da oxidação, também por temperatura elevada, mau processamento, baixo nível de termo estabilizantes ou envelhecimento.

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Ilustração da fratura do tipo frágil.

Na fabricação de tubos plásticos é importante a utilização de materiais corretamente estabilizados, caso contrário, fatores como degradação por armazenamento inadequado ou mau processamento durante a extrusão fazem com que a tubulação caia na fase 3 com a causa de sua ruptura. Outro fator a ser considerado é a densidade: quanto maior for a densidade do tubo, maior será a sua resistência.

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Curva de regressão tensão x tempo.

Fontes: Manual de Tubulações de Polietileno e Polipropileno – José R. B. Danieletto